sábado, 1 de fevereiro de 2014

1 de fevereiro de 2014


Oi Gio de trinta,

Eu fiquei um pouco de tempo afastada do ofício de lhe contar como estavam as coisas em 2014 porque muita coisa mudou em pouco tempo. Soube na primeira semana que eu tinha sido efetivada na agência e no dia seguinte o Paulo disse que achou o apartamento dos nossos sonhos. Então começamos a correr com as papeladas, com os móveis, tirar medida, contratar o caminhão da mudança, refazer todos os cálculos de gastos.

Sim, Gio, nós duas ficamos muito assustadas e estressadas, o relacionamento com o senhor Silvio e senhora Silvia só piorou a nossa situação, brigamos e discutimos. Eles queriam que eu casasse e o Paulo pagasse tudo, ou a maior parte, enquanto eu (hoje, eu não sei como estarei daqui sete anos) não penso em me casar, muito menos na igreja, eu acho que eu consigo ser a mantenedora da casa, e sim, o Keith entrou na dança. Preciso dizer que a mãe está torcendo para que o Keith não se adapte com o Greg e tenhamos que devolver o menino para a casa deles? Não, né?

No momento que escrevo isso eu tinha acabado de fazer um pesquisa de preço e de medir o quarto da casa e comparar com o quarto do apartamento.

Está acontecendo e está sendo muito rápido. Mas está na hora, não está?

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

09 de janeiro de 2014

o dia pelo qual eu esperei by Giovanna Sacche S. on Grooveshark

Ontem eu dei início a minha nova vida com uma simples compra: um jogo de panelas. Mas, caraglio, GIO!, jogo de panelas é coisa que se ganha quando a gente casa. É, eu sei, padawan, mas ao comprar on-line e mandar para receber na casa dos meus pais foi como eu disse a eles: é meus velhos, estou indo, fiquem felizes por mim. E além de estarem em promoção, eram panelas roxas. Sim, roxas, ninguém iria nos dar panelas com anti-aderente e pintura roxa.

2014 começou sendo bom comigo, ou fui eu que mudei a minha postura e perceboo universo diferente e eu não sei bem o que vai acontecer, mas eu esperei por esse dia.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

2 de janeiro de 2014

2 de janeiro by Giovanna Sacche S. on Grooveshark

Hoje aconteceu algo inesperado.

Saibam que sim, o meu gato pode ser considerado carinhoso, mas ele foge de abraços e apertos para a decepção da Felícia que há dentro de mim, ele se joga no tapete quando a gente passa por ele e vem miar no portão para nos receber em casa, mas não sobe no colo e não sobe sofá quando pedimos.

Pois bem, ele estava no quintal, chamei ele e apenas me olhou, deitei no sofá e quando vi, ele havia deitado ao lado do sofá com a barrigona branca dele para cima, obviamente eu fiz carinho e o gato simplesmente dormiu assim: de barriga para cima com a mão da humana dele bagunçando os pelos de seda.

Barrigona grande e branca: igual à mamãe <3

Esse pequeno acontecimento me fez pensar de como os gatos nos ensinam sobre a efemeridade das coisas e que assim mesmo que deveria ser: A vida é um grande gato que deita, recebe o carinho, mordisca e vai embora, e devemos apreciar ela quando está de barriga para cima. 

Ou sei lá. Não sou boa com auto ajuda. :)